terça-feira, 13 de maio de 2008

Infértil




Mela minha boca rachada
De espuma salgada do mar
Branqueia a minha impureza
Limpando meu nome vulgar

Largada de tantas esperas
Esfrego no chão meu suor
Sozinha na minha nudez.

Sofro de amor nesse instante
Não sei por que ou por quem
Talvez seja apenas desejo
De estar sobre mais alguém

Só assim me lambe a praia
Por uma onda abrupta
A pele vagueia molhada
Num rubor de angústia

Largada de tantas esperas
Esfrego no chão meu suor
Sozinha na minha nudez

5 comentários:

Anônimo disse...

sinto atração pela beleza nas suas palavras...
sinto vontade de me entregar ao som das tuas letras sendo pronunciadas num mar sem vergonhas

amo seus poemas...
consequntemente...

Gladson disse...

É muito bom passar por aqui e encontrar sinceridade e beleza!

Anônimo disse...

adoro seus poemas, moça!

saudades extremas de ti!

bjonas! :**

Ocaristo disse...

[b]

Muito legal este , Si!

d+ mesmo

Este e o "lenta" estão entre meus favoritos.

Parabéns!

Gladson disse...

Sy poste outro poema ai.
:P